This page is also available in English ›
General information
About this country
Portugal está representado no DiSSCo através da sua infraestrutura nacional PRISC – Infraestrutura Portuguesa de Coleções Científicas para a Investigação, incluída no Roteiro Nacional de Infraestruturas de Investigação desde 2014. Esta infraestrutura reúne as três universidades que possuem os maiores museus de história natural e jardins botânicos do país: o Museu Nacional de História Natural e da Ciência, que inclui o Jardim Botânico de Lisboa e o Jardim Botânico Tropical da Universidade de Lisboa; o Museu da Ciência, o Jardim Botânico e o Herbário da Universidade de Coimbra; e o Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto, que inclui o Jardim Botânico do Porto.
Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Universidade de Lisboa
O Museu Nacional de História Natural e da Ciência foi fundado em 1768 e integrado na Universidade de Lisboa (ULisboa) quando esta foi criada, em 1911. O Museu possui coleções científicas de botânica, zoologia, antropologia, geologia e paleontologia, totalizando c. 1,3 milhão de exemplares, e possui dois jardins botânicos, o Jardim Botânico de Lisboa e o Jardim Botânico Tropical. O Museu também preserva e estuda importantes coleções de instrumentos científicos que datam dos séculos XVI a XX e possui significativa documentação histórica relacionada a algumas das instituições científicas mais importantes de Portugal. Desde 2015, administra as coleções do Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT), então incorporado na ULisboa. O Museu está fortemente empenhado na missão de documentar a diversidade do mundo natural, desenvolver investigação na área das ciências naturais e história da ciência e promover a cultura científica através da acessibilidade das suas coleções, exposições, programas educacionais e atividades culturais.
Museu da Ciência da Universidade de Coimbra
O Museu da Ciência da Universidade de Coimbra possui no seu acervo as mais antigas coleções de história natural e instrumentos científicos portugueses, os primeiros objetos datando sobretudo do século das luzes. Estas coleções estão ainda associadas a outras épocas que revelam a evolução da Universidade de Coimbra e a sua influência em Portugal e no mundo. O museu está incluído na “Universidade de Coimbra Alta e Sofia”, classificada pela UNESCO como Património Mundial em 2013. O Museu da Ciência assume a responsabilidade de garantir as condições de preservação e utilização das coleções, e tem como objetivo ser um centro de referência inclusivo para a disseminação da cultura científica e tecnológica. Como um museu moderno, deve igualmente responder às questões da sociedade contemporânea, inspirando e motivando os cidadãos para os temas científicos, usando as suas coleções. Através da investigação, produção, transmissão e disseminação do conhecimento científico e da história da Universidade de Coimbra, assume também o seu papel de interface da atividade da Universidade.
Jardim Botânico da Universidade de Coimbra
O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (JBUC) foi fundado em 1772, no âmbito da Reforma Pombalina, para o conhecimento ao vivo das plantas aromáticas e medicinais pelos alunos universitários. Com quase 250 anos, o JBUC mantém o propósito do cultivo e aclimatização de coleções botânicas originárias de todo o mundo e a missão focada na investigação, conservação, educação e lazer. Com uma área de 13 hectares, o JBUC está organizado em duas partes: Jardim Clássico (4 hectares), com o Quadrado Central, primórdio do jardim, escolas de sistemática e a estufa tropical (recentemente restaurada, datada de 1866) e a Mata (9 hectares), com um bambuzal e diversificada flora arbustiva e arbórea. Em junho de 2013 foi considerado Património Mundial da Humanidade pela Unesco.
Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto
Construído a partir de coleções universitárias de história natural, física e química que remontam século XVIII, o Museu de História e Ciência Natural da Universidade do Porto (MHNC-UP) foi formalmente estabelecido no final de 2015 como resultado da fusão do Museu de História Natural e do Museu de Ciência da Universidade do Porto. Assumindo a missão de construir e disseminar conhecimento sobre evolução, diversidade e a confluência entre o mundo natural e o cultural, o MHNC-UP dedica-se a preservar, promover, estudar e valorizar um rico património associado às ciências naturais, exatas e humanas, construído através de atividades de educação e investigação realizadas na Universidade no Porto ao longo de mais de dois séculos. O MHNC-UP está organizado de acordo com uma estrutura que integra uma unidade central localizada nas instalações do Edifício Histórico da Reitoria da Universidade do Porto, e outra, que inclui a Galeria da Biodiversidade e o Jardim Botânico do Porto. É no seu polo central, agora em reabilitação, que o MHNC-UP acolhe e brevemente exporá as suas importantes coleções históricas, bem como outras mais recentemente incorporadas e organizadas, nas áreas de geologia, paleontologia, zoologia, arqueologia, etnografia, botânica (Herbário PO da U.Porto) e ciência.
Herbário da Universidade de Coimbra COI
Com a missão de preservar material vegetal permanentemente para referência e investigação, fornecer material vegetal e informação para investigação em biodiversidade e divulgar a importância da diversidade vegetal, o Herbário do Departamento de Ciências da Vida, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (acrónimo internacional COI) aloja c. 800.000 exemplares, organizados em coleções separadas que refletem as prioridades de investigação ao longo dos anos.
A Coleção Geral mantém a organização inicial do Herbário, segundo Dalla Torre’s Genera siphonogamarum of 1900-1907 (Gen. siphon.). Constitui a maior colecção de plantas do mundo em Portugal. Cerca de 207.000 exemplares. A Coleção Africana (África subsaariana) revela as ligações científicas entre COI e várias instituições britânicas (BM, K) seguindo a mesma organização daquelas, Bentham & Hooker’s Genera plantarum of 1862-1883 (Gen. pl.). A Coleção Portuguesa está organizada de acordo com Pereira Coutinho’s Flora de Portugal (2nd ed., revised by R. T. Palhinha 1939), incluindo plantas de Portugal continental e dos Arquipélagos dos Açores e da Madeira. A Coleção de Criptogamia está reorganizada alfabeticamente e inclui algas, hepáticas, musgos, fungos e líquenes de todo o mundo sendo muito rica em exemplares tipo. Está aqui incluída a Coleção Criptogâmica de São Fiel.
Partner institutes
Facilities in Portugal
A Infraestrutura Portuguesa de Coleções Científicas para a Investigação — PRISC reúne coleções científicas em botânica, zoologia, antropologia, geologia e paleontologia, totalizando c. 3,335 milhões de espécimes. A singularidade destas coleções faz do PRISC uma peça importante no conjunto dos museus europeus de história natural. Elas documentam extensivamente a biodiversidade da Península Ibérica e dos arquipélagos da Macaronésia, que fazem parte do ‘hotspot´ de biodiversidade da bacia do Mediterrâneo. Devido à história colonial de Portugal, o PRISC também possui importantes coleções coletadas na África e no Brasil, durante os séculos XVIII, XIX e XX.
Os membros do PRISC estão profundamente comprometidos em fornecer acesso aberto e universal às suas coleções científicas e dados associados. O PRISC está envolvido, desde 2016, num projeto que visa agregar, harmonizar e disponibilizar dados sobre biodiversidade, em estreita colaboração e com o apoio da infraestrutura portuguesa PORBIOTA — E-Infraestrutura Portuguesa de Informação e Investigação em Biodiversidade.
Roadmaps
National Funding
A infraestrutura PRISC recebeu o financiamento de € 5.932.122 com vista à sua implementação, para um período de três anos, com início em junho de 2017. Os três museus receberam um financiamento adicional de € 881.891 para atividades de digitalização, através da sua participação na infraestrutura PORBIOTA.
Everything on one screen
Collection Dashboard
The dashboard you can see below contains data on the collections of natural science institutions across Europe. Page one shows the approximate number of collections per category for all of the 89 institutes who participated in an initial DiSSCo survey and page two the national contributions to the European collection. The selection boxes allow filtering for country and institutions. The data in this dashboard is populated with information as sent by the DiSSCo partners through an initial survey in November 2017 and should therefore be considered as preliminary. Following that survey, we went through a rigorous process of identifying obvious errors and contacting individuals to correct those. Nevertheless it will probably still contain some errors and information might be outdated. Please contact Niels Raes if you detect any issues so the data can be updated.
If you would like to see a full screen version of the dashboard, please click here.